Os recentes bombardeios israelenses na Faixa de Gaza resultaram em um número alarmante de vítimas, com o Ministério da Saúde palestino relatando um saldo de pelo menos 2.750 mortos e mais de 9.700 feridos. Além disso, na Cisjordânia, 58 pessoas perderam a vida e mais de 1.250 ficaram feridas, revelou o comunicado oficial divulgado nesta segunda-feira (16).
A sequência de ataques, desencadeada desde o início de outubro em resposta a um atentado do Hamas em território israelense, tem causado um aumento constante no número de vítimas em Gaza, ultrapassando o registro de mortes do conflito anterior entre Gaza e Israel em 2014, que se estendeu por cerca de 50 dias, conforme informou um representante do ministério no domingo passado.

Os registros revelam que o ano de 2014 foi marcado como o mais mortal no histórico do conflito Israel-Palestina, com pelo menos 2.251 palestinos perdendo a vida ao longo da guerra, de acordo com dados do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
Por outro lado, em Israel, o número de mortes chega a aproximadamente 1.300 desde o início do confronto com o Hamas. Testemunhos como o do chefe do gabinete de comunicação social do governo controlado pelo Hamas, Salama Marouf, revelam a angústia por trás desses números. Marouf relatou a necessidade de enterrar dezenas de corpos não identificados em valas comuns na cidade de Gaza, ilustrando a devastação humana em meio a este conflito cada vez mais preocupante.
Vídeos compartilhados e verificados pela CNN mostram o desolador cenário de corpos envoltos em plástico branco sendo levados do hospital Shifa, em Gaza, para um cemitério, onde foram colocados em fileiras organizadas, retratando a tristeza e o caos que continuam a assolar a região.