O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação no Brasil, registrou alta de 0,26% em setembro, em comparação aos 0,23% de agosto. Os dados, divulgados hoje (17) pelo IBGE, revelam que, em 12 meses, o acumulado chega a 5,19%, superando o teto estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 4,75%.
Em setembro do ano anterior, o índice apontava deflação de 0,29%. No acumulado de 2023, a inflação é de 3,50%.
Os principais responsáveis pelo aumento foram os transportes, que tiveram alta de 1,40%, impulsionados pelo reajuste da gasolina, que subiu 2,80%. “A gasolina é o subitem com mais peso na cesta do IPCA”, destaca André Almeida, gerente da pesquisa.
Além dos transportes, outros setores como habitação (0,47%), despesas pessoais (0,45%) e vestuário (0,38%) também contribuíram para o avanço inflacionário.
Contrariando o cenário de alta, os alimentos registraram queda de 0,71%, influenciados pela redução nos preços da batata-inglesa, cebola e carnes.
Os grupos de artigos de residência e comunicação também tiveram deflação, com -0,58% e -0,11%, respectivamente.