O deputado Emerson Jarude (Novo) expressou críticas à decisão do governo do Acre de destinar R$ 14 milhões para o orçamento da Casa Civil em 2024, enquanto reduz os recursos destinados à Segurança Pública e ao Esporte. Para o parlamentar, essa distribuição de verbas carece de lógica e prioridades éticas invertidas.
“Não faz sentido algum o governo do estado do Acre retirar dinheiro, de um ano para o outro, da nossa Segurança Pública. Não faz sentido algum o governo do Estado, de um ano para o outro, retirar dinheiro do Esporte e, ao mesmo tempo, aumentar em quase três vezes o Orçamento da Casa Civil”, destacou Jarude.
O deputado acrescentou que os recursos destinados à Casa Civil parecem destinados a gastos luxuosos, citando exemplos específicos. “Digo isso porque, mais uma vez, quando a gente abre o Diário Oficial, nós percebemos os gastos da Casa Civil com luxos desnecessários. Hoje foi divulgado um aditivo de R$ 450 mil do contrato de fretamento de aeronaves. Hoje foi divulgada a contratação de empresa no valor de R$ 460 mil para alocação de tendas, de vídeo e uma série de coisas”.
Jarude enfatizou que, como parlamentar, prefere ver o dinheiro do Orçamento alocado na Segurança Pública, considerando a gravidade do crime organizado no estado. Ele ressaltou a importância de ouvir a população para tomar decisões mais alinhadas com suas necessidades.
“Eu, como deputado, decidi colocar mais dinheiro para nossa Segurança, para o Esporte, do que para a Casa Civil. Para mim, isso é uma decisão muito lógica. Inclusive, se a gente for consultar a nossa população, nós vamos ter essa resposta também. Não faz sentido a gente ter mais dinheiro na Casa Civil, R$ 14 milhões por ano, do que em Inovação e Tecnologia, que vai ter R$ 12 milhões”, concluiu o deputado.
