No ano de 2023, foram adotadas 62 crianças e adolescentes que tiveram garantido seus direitos a ter uma família.
Os dados foram coletados pela Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), em cada uma das 22 comarcas do Poder Judiciário acreano e demonstram que a maior parte das adoções foi realizada na capital, um total de 38. O restante foi distribuído entre oito municípios: Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Senador Guiomard, Xapuri, Epitaciolândia, Plácido de Castro, Tarauacá e Mâncio Lima.
Conforme o levantamento, ainda é possível perceber que somente quatro das 62 adoções foram tardias, ou seja, de crianças e adolescentes mais velhos. Essas adoções estão distribuídas assim: uma em Rio Branco, outra em Sena Madureira, uma em Senador Guiomard e a quarta em Plácido de Castro. O número revela a necessidade de sensibilizar as pessoas para darem chances a crianças maiores de cinco anos de idade, adolescentes, aquelas com deficiência ou grupos de irmãos, afinal, como afirma campanha da Rádio e TV Justiça “nunca é tarde para amar”.
Mais da metade das adoções, 35 casos, foram feitos no intuito personae, que é quando a genitora escolhe para quem entrega a criança, sem que a pessoa esteja no Cadastro de Adoção. Essa prática torna-se ilegal se não for levada até a Justiça para regularização da situação.