O empresário Emerson Saraiva, que está sendo acusado de agredir um médico e policial militar na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruzeiro do Sul, apresentou sua versão dos fatos. O incidente ocorreu na noite de terça-feira, 16.
Emerson afirma que levou sua filha à UPA devido a episódios de vômito. Segundo ele, chegou por volta das 16 horas, mas o médico só atendeu a criança por volta das 19 horas. Ele alega que o médico nem examinou adequadamente a filha, limitando-se a prescrever dipirona e um medicamento para vômito.
“Ele nem olhou pra minha filha e passou dipirona e um remédio pra vômito. Eu questionei se ele não iria examiná-la e ele disse que eu estava alterado e que não havia examinado e nem iria examinar. Minha filha estava gelada e não aguentava mais de tanto vomitar, e foi aí que eu agredi ele e me evadi do local”, relata Emerson.
O empresário alega que o médico, também policial militar, ameaçou sua família, dizendo que sabia onde encontrá-los. Após a agressão, a família retirou a menina da UPA sem autorização médica. A direção da unidade afirma que a retirada foi não autorizada.
Emerson relata que, posteriormente, a filha foi operada no Hospital do Juruá para a retirada do apêndice inflamado, diagnosticado como grau 3. Ele planeja registrar um Boletim de Ocorrência contra o médico por negligência médica.
O médico, por sua vez, registrou um Boletim de Ocorrência contra Emerson e realizou exame de corpo de delito.