Acre não registra assassinatos de pessoas trans nos últimos dois anos, mostra levantamento

A procuradora do Ministério Público, Patrícia Rêgo, evelou alguns dados relacionados a pessoas transexuais no Acre, os números mostram que, nos últimos três anos, houve redução nos assassinatos – em 2020 o Acre ocupou o 24° lugar, em 2021, o 22°, em 2022 e 2023 não houve crimes contra a vida de pessoas trans.

Além disso, de 2018 a 2023, os números mostram que cerca de 73 pessoas requereram alteração de pronome e sexo, além de ter sido registrado 44 casamentos homoafetivas e 17 uniões estáveis homoafetivas.

Rêgo comemorou também o dia da visibilidade trans que começou a partir da luta dessa comunidade na questão do acesso ao tratamento da AIDS. “Eu acho que essa data é histórica. Isso é uma conquista do movimento social, do movimento LGBT, em especial do movimento trans, um dia onde se busca dar visibilidade. Mesmo as demandas e as pautas dessa população de trans no Brasil. É uma data instituída no Brasil para que a gente olhe, que a gente discuta, que a gente entenda as demandas da população trans, que são inúmeras”, comentou.