O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) segue atuando no Carnaval 2024, promovendo ações preventivas e de fiscalização e nesse cenário revelou que no último domingo, 11, foram realizadas mais de 100 abordagens, que envolveram instruções sobre a permanência de crianças e adolescentes desacompanhados nos locais de festa, na Gameleira e Praça da Revolução, na capital.
O objetivo do trabalho é proteger grupos vulneráveis, incluindo crianças, mulheres e pessoas transgênero. Devido a grande quantidade de registros envolvendo crianças e adolescentes desacompanhados, o MPAC firmou parceria com o Juizado da Infância e Juventude para que seja designado um plantonista para trabalhar junto com a equipe a partir desta segunda-feira.
Além da capital, membros e servidores do MPAC das cidades do interior foram escalados para trabalhar, em regime de plantão, durante todo o período do Carnaval.
O procurador de justiça, Carlos Maia disse que a maior parte dos registros envolve crianças e bebês em situações de risco, meio à multidão ou próximas à caixas de som, por exemplo.
“Nesses casos, se existe uma confusão ou briga alí, todo mundo sai correndo. Vão passar por cima do carrinho de bebê, podendo machucar a criança. Então, em situações como essas, o Ministério Público fica muito atento”, explicou.
Além da divulgação da campanha “Paz no Carnaval – Não avance o sinal”, de combate ao assédio, violência no trânsito, entre outras práticas comuns no carnaval.
