Neste ano, o nível do Rio Acre atingiu sua cota histórica, deixando 80% do município de Brasiléia, interior do Acre, em baixo d’água. Quase 4 mil pessoas encontram-se desabrigadas ou desalojadas.
Na medição das 9 horas desta quarta-feira, 28, o nível do rio atingiu 15,56 metros no município, mantendo a taxa de elevação de 2 centímetros por hora. Assim, a cheia deste ano ultrapassou a marca de 2015, de 15,55 metros, tornando-se a pior cheia na história da cidade.
Esse volume também superou o nível máximo atingido em 2012, que foi de 14,77 metros. A cidade encontra-se isolada por via terrestre devido à interdição da Ponte Metálica José Augusto, que conecta ao município vizinho, Epitaciolândia.
De forma semelhante ao ano passado, o Acre enfrenta mais uma cheia histórica, resultando em mais de 14.476 pessoas desabrigadas e/ou desalojadas em todo o território acreano. Ao todo, 17 cidades estão em situação de emergência devido ao transbordamento dos rios e igarapés, afetando também 23 comunidades indígenas.