Durante uma coletiva de imprensa no Parque de Exposições, Wildy Viana, nesta segunda-feira, 4, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o ministro Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes e o governador Gladson Cameli, falaram sobre as ações que o governo federal pretende adotar para diminuir a gravidade da enchente do rio no estado do Acre e sobre as mudanças climáticas.
De acordo com o ministro, as enchentes e as secas serão mais frequentes em decorrência das mudanças climáticas, sendo essencial trabalhar uma proposta a médio e longo prazo, sem esquecer a ajuda emergencial neste momento.
“Essa questão dos eventos climáticos é importante que a gente caia na realidade definitivamente. Eles serão mais frequentes e intensos. Nós temos que atuar na emergência e atuar na mitigação e na prevenção. Soluções de 10, 20 anos atrás não são mais soluções para hoje”, disse Góes.
Para a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, é necessário ações emergenciais que minimizem os impactos das mudanças climáticas na região. “Para além do enfrentamento para além das emergências, precisamos do enfrentamento às mudanças climáticas e a agenda de adaptação”, ressaltou.
O governador Gladson Cameli, falou sobre a importância da regularização fundiária em áreas de risco no estado. “Já temos uma parceria entre os poderes pela questão da regularização fundiária, que é importante para que as famílias possam ter seus títulos definitivos, participar dos programas de governo, ter suas casas recuperadas e sair das áreas de risco”, ressaltou.
Além disso, o governador pediu para que a população colabore e que ao serem removidos das áreas de risco, não voltem a ocupar esses espaços.
“Vocês também têm que colaborar, nós vamos juntar os esforços e na hora de remover as famílias, participar desse pacto, precisamos tirar essas pessoas dos locais de risco”, enfatizou.