O casal responsável pelo assassinato e esquartejamento do menino Rhuan Maycon, um ocorrido em Brasília, enfrenta ameaças de morte enquanto cumpre pena no Presídio Feminino do Distrito Federal (PFDF), conhecido como Colmeia.
As ameaças surgiram de outras detentas da unidade, e a situação se intensificou.
O casal, originário do Acre, residia em Brasília quando o crime aconteceu.
Após serem condenadas a penas que ultrapassam os 129 anos e estão cumprindo regime fechado.
O caso ganhou notoriedade em 2019, quando a criança de apenas 9 anos foi esquartejada, e partes de seu corpo foram jogadas em uma churrasqueira por sua própria mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, e sua companheira, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno.
As ameaças partiram de outras detentas, todas condenadas por crimes sexuais, considerados repugnantes pela população carcerária.
Represálias na Prisão
As ameaças contra o casal, apelidado de Agel e Alidi após adotarem nomes sociais, se intensificaram recentemente, levando a direção do presídio a transferi-los para uma ala de isolamento. Vivendo em condições restritas, sem acesso a atividades comuns aos demais detentos, como banho de sol e acesso a áreas comuns, eles relataram alegadas práticas de tortura e discriminação por parte de agentes penais.
Denúncia Internacional
Diante das condições enfrentadas pelo casal no presídio, uma advogada de direitos humanos protocolou uma petição na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), denunciando as supostas violações cometidas contra Agel e Alidi. As acusações envolvem não apenas as condições de confinamento, mas também alegações de maus-tratos e transfobia por parte dos agentes penais. A situação coloca em pauta não apenas o sistema carcerário, mas também a necessidade de garantir o respeito aos direitos humanos, mesmo diante de crimes tão hediondos.