O Centro de Operações do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (Cobom) divulgou dados alarmantes sobre o número de mortes por afogamento no estado em 2024.
De acordo com as estatísticas, já foram contabilizadas 12 mortes por afogamento nos primeiros três meses do ano, com alguns desses casos ocorrendo durante as enchentes no Rio Acre.
Durante o mesmo período, o Cobom registrou um total de 50 chamadas de ocorrências relacionadas a afogamentos, além de 30 atendimentos por mergulho envolvendo afogamentos, naufrágios e busca de bens materiais pertencentes às vítimas.
O capitão Alexandre Veras, do Corpo de Bombeiros, destacou as fases do afogamento das vítimas:
“A fase da angústia é onde a pessoa está na água, aparentemente tranquila, e de repente ela se vê em uma condição de perigo. Nessa fase de angústia, a vítima perde consideravelmente sua capacidade de resistência e habilidade técnica para sair da situação”, explicou Veras.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o período de cheia cria o cenário propício para acidentes com embarcações, assim como populares que arriscam a própria vida em busca de diversão.
Além disso, a maioria dos acidentes durante a cheia ocorre pela falta de alguns cuidados, como uso de coletes, navegação noturna, e desconhecimento do trecho a ser navegado.
