O número de municípios em situação de emergência reconhecida pelo governo federal aumentou para 19. A portaria 797, publicada no Diário Oficial da União (DOU), agora inclui Manoel Urbano e Rodrigues Alves, entre as cidades em emergência devido à cheia dos rios no Acre.
O decreto de emergência já havia sido publicado pelo governador Gladson Cameli no Diário Oficial do Estado (DOE), agora validado pela União. Os municípios afetados são: Assis Brasil, Brasileia, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Tarauacá, Xapuri, Manoel Urbano e Rodrigues Alves.

Essa condição habilita os municípios a solicitar recursos para ações de defesa civil. Mesmo com a diminuição do nível dos rios na maioria das cidades, inicia-se agora a fase de limpeza e reconstrução, incluindo vistorias técnicas em todas as edificações.
O coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batistas, destaca que, embora os rios estejam em vazante na maioria das áreas, é necessário aguardar que retornem à sua calha normal, abaixo da cota de alerta, para permitir o retorno seguro das famílias às suas casas.
“Mas antes disso, tem toda uma preocupação em relação à desinfecção, desinfestação dessas residências, vistorias técnicas para saber como se encontram as condições estruturais dessas residências para que as famílias voltem com segurança. E também o trabalho que está sendo feito agora pelas prefeituras é a produção dos planos de trabalho de restabelecimento”, pontua.
Isso implica na limpeza das ruas, remoção de entulhos e lama. Somente após a conclusão dessas ações e a vistoria das áreas de risco, as famílias poderão ser autorizadas a retornar para casa.
Até as 9 horas deste domingo, o rio Acre estava medindo 15 metros, indicando uma diminuição em relação aos 17 metros mantidos por oito dias desde 29 de fevereiro. Na sexta-feira, às 12h, o rio começou a baixar dos 17 metros e continua em vazante.