O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) retornou a falar nesta quarta-feira (20), na Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) sobre o que classifica como a nova forma de pressão contra posseiros que estão há décadas em seringais acreanos.
Magalhães se refere aos projetos de crédito de carbono que estão pressionando esses posseiros e ribeirinhos a deixarem o local para que os antigos donos dos locais consigam fazer parte do mercado de captura de carbono.
Segundo o parlamentar, a região do vale Tarauacá e Envira são as que mais sofrem com os conflitos. “Nestas regiões, tem ficado mais aguda a tensão, principalmente em Feijó, onde há conflitos. Há conflitos também em Tarauacá, onde, por exemplo, na área que pertence ao apresentar Ratinho existem cerca de 600 famílias, que é uma extensão de terra muito grande”.
O parlamentar adiantou que tem uma agenda em abril com a presença da Defensoria Pública do Estado, para ouvir os posseiros e ribeirinhos que moram na área de terra em Feijó e encaminhar as soluções que garantam o direito à posse da terra por eles.