Entrevista – Sérgio Petecão (PSD) relata as dificuldades em montar as chapas e repudia apoio ao prefeito Tião Bocalom

O senador Sérgio Petecão (PSD/AC) deu uma entrevista exclusiva ao Diário Expresso, na qual falou sobre as dificuldades de montar chapas nos municípios, as conversas dos futuros apoios a candidatos majoritários e também sobre o racha no Partido Progressista. 

Diário – O PSD está enfrentando dificuldades para montar chapas com as novas regras eleitorais?

S.P – Olha, a eleição municipal é a seguinte, quando você joga contra o governo e contra o prefeito, não se constrói uma chapa de maneira fácil. De um lado tá o prefeito montando uma chapa, do outro tem o governo montando uma baita de uma outra chapa, o mais difícil é isso, e o “cabra” não reconhece, ele quer saber se a chapa tá pronta pra concorrer. Ninguém reconhece esse trabalho. Sair candidato é fácil, difícil é fazer esse jogo político estruturando os partidos. 

Diário – O PSD não possui candidato majoritário em Rio Branco, quem o partido vai apoiar?

S.P – Essa resposta é que todo jornalista quer no momento, o PSD não está preocupado em apoiar ninguém nesse momento, a nossa preocupação é montar  chapa. Aqui nós fomos por eliminação quando pensamos em apoio, o Bocalom não vamos apoiar de jeito nenhum depois da humilhação que sofremos dele. Eu relevei todas as grosserias do Bocalom, ele demitiu a chefe de gabinete da Márfisa, isso não existe, mas o que mais me chocou foi quando ele defendeu uma intervenção militar, ele defendeu que um militar tomasse seu mandato, isso não existe.

Diário – O Alysson Bestene, na sua visão, é candidato?

S.P – Rapaz…ele me diz que é candidato, agora se ele vai ser candidato de fato eu não sei. A Mailsa pediu para que eu conversasse com o Alysson por ele ser um menino bom, mas a gente só vai saber quem é candidato após as convenções. Até esse momento as coisas podem mudar. 

Diário – Durante esse mês houve um “racha” dentro do PP, o senhor tem opinião sobre?

S.P – A Socorro tinha ido a Brasiléia e feito uma articulação para que o PP fosse com a Léila Galvão para prefeitura, só que depois o Gladson entendeu que o melhor caminho era com a Fernanda Hassem. Foi até expertise do Gladson, é melhor ir com a Fernanda que já está com a máquina na mão do que ter que investir do zero em uma outra candidata. Isso é política, olha, eu não vejo isso como um racha. Se o PSD apoiar o Marcus Alexandre num eventual cenário não vai ser racha nenhum, eu fui o primeiro a falar com ele para candidatura à prefeitura de Rio Branco, ele escolheu, depois,  ir para o MDB e é normal. Política se faz dessa forma. A Socorro tem que entender que quem manda no PP é o Gladson, não ela.