Professores de diversas universidades e institutos federais estão se preparando para iniciar uma greve na próxima segunda-feira, 15. As demandas incluem reivindicações por aumento salarial, reestruturação de carreira e melhores condições de trabalho, em protesto contra o governo Lula. Esta paralisação dos docentes se soma à dos servidores técnico-administrativos, que já estão em greve há cerca de um mês.
Segundo levantamento realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, pelo menos 19 instituições de ensino superior confirmaram sua adesão à greve.
“Volto a afirmar que os problemas salariais são os menores problemas do sistema, que foi expandido, irracionalmente, pelos governos petistas que têm apenas uma política, a de expansão de vagas. Afinal, é isso que garante votos”, reforçou Rodorval Ramalho, professor da Universidade Federal de Sergipe.
Dentre as instituições de ensino superior que confirmaram participação na greve, destacam-se:
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG);
Instituto Federal do Piauí (IFPI);
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB);
Universidade Federal de Brasília (UnB);
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF);
Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP); Universidade Federal de Pelotas (UFPel);
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE);
Universidade Federal de Viçosa (UFV);
Universidade Federal do Cariri (UFCA); Universidade Federal do Ceará (UFC);
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES);
Universidade Federal do Maranhão (UFMA);
Universidade Federal do Pará (UFPA);
Universidade Federal do Paraná (UFPR);
Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB);
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa);
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Os professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) – campus Rio Grande; do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS) e da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) já estão em greve, segundo o levantamento do Estadão.
Além disso, os professores de outras sete universidades estão em estado de grave. São elas:
Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ);
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO);
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ);
Universidade Federal do Pampa (Unipampa);
Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA);
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Algumas instituições planejam se unir à greve após o dia 15 de abril, enquanto outras ainda estão avaliando a possibilidade de participação nessa paralisação.
Já a participação da Universidade Federal do Acre (Ufac) na greve não será de forma automática, uma assembleia será convocada para confirmar a possível adesão.