Na última terça-feira, 16, o secretário estadual de Educação, Aberson Carvalho, reuniu-se com os representantes do Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino (Sinproacre), do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac) e do Sindicato dos Funcionários de Escola (SFE/AC) para retomar as negociações da data-base da categoria. Uma proposta de aumento salarial foi apresentada aos sindicatos da Educação, propondo um reajuste parcelado em três vezes.
Os sindicatos solicitaram um reajuste salarial de 3,62%, com base no novo piso nacional do magistério, além da reintrodução da estrutura da tabela salarial com múltiplos de 10% nas referências das letras de A a J.
O governo estadual sinalizou a concessão do reajuste pleiteado em três parcelas: a primeira de 1,2% no segundo semestre deste ano, a segunda parcela de 1,2% no próximo ano e a terceira parcela de 1,2% em 2026.
No entanto, a categoria demonstrou total relutância, convocando professores efetivos, provisórios e aposentados para uma paralisação na próxima quinta-feira, 18, em frente ao Palácio Rio Branco. Além disso, ameaçam fechar as escolas públicas e deflagrar uma greve geral em todo o estado caso o Poder Executivo não apresente uma proposta concreta nas próximas semanas.
De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (SEE), não há recursos disponíveis para atender tanto os professores ativos quanto os pensionistas e aposentados.
