Pré-candidato a vereador Bruno Moraes apresenta propostas para desenvolvimento econômico e defesa dos terceirizados em podcast

Uma nova forma de falar sobre a terceirização, o pré-candidato a vereador, Bruno Moraes, em uma entrevista recente no podcast “Dericast”, destacou suas propostas focadas no desenvolvimento econômico local, apoio ao empreendedorismo e melhoria na infraestrutura urbana. Além disso, ele enfatizou a importância das políticas públicas para gerar empregos e promover o crescimento sustentável da cidade, bem como a necessidade de maior inclusão e apoio às comunidades mais vulneráveis.

Rio-branquense de coração, Moraes construiu sua vida longe dos holofotes políticos que está enraizada em sua família por gerações. Desde cedo, ele se dedicou ao comércio, uma paixão que o acompanha desde a juventude. “Vender eu sempre vendi”, afirma ele, destacando uma habilidade para os negócios.

“A política veio para mim de uma forma natural. Foi acontecendo. Na nossa família,  há muitos anos não tem mandato, então eu não vivenciei muito isso. E aí fui pro comércio muito cedo e ficou aquela coisa de ‘ah, a política no cantinho dela, eu no meu e vou seguindo a vida’. Ela veio de forma muito natural, muito pela causa, muito pelo porquê”, disse Bruno.

Em 2020, Bruno foi encorajado a se tornar representante do segmento na Câmara dos Vereadores. Com 2.098 votos, ele se tornou o 12º mais votado de Rio Branco. Já em 2022, sua candidatura a deputado federal lhe rendeu 5.975 votos, sendo 4.130 só na capital acreana.

“Uma nova forma de falar sobre a terceirização”, Bruno Moraes em entrevista ao Dericast – Foto: Agencia Genêsis

Hoje, Moraes é conhecido por sua luta incansável em prol dos 30 mil terceirizados do estado do Acre. Sob sua liderança, foi conquistado o direito ao auxílio-alimentação de R$ 252,00, beneficiando desde a senhora da limpeza até o engenheiro. Este movimento teve início após uma crise que viu várias empresas quebrarem entre 2014 e 2015, deixando muitos trabalhadores sem receber seus direitos.

Em 2016, teve início o movimento “Orgulho de ser terceirizado” na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), onde foi escrito o primeiro decreto, Nº 4.735, que regulamenta a relação contratual entre a administração pública e as empresas terceirizadas.

“Foi o primeiro start de ‘a gente pode mais, com a política entendendo esses instrumentos, a gente pode mais’. Através desse decreto, criou-se uma conta vinculada, onde todos os meses, 33,25% de todo pagamento que a administração pública faz para uma empresa é depositado nessa conta para garantir todos os direitos de cada trabalhador daquele contrato”, explicou Moraes.

Um dos pontos centrais da conversa foi a questão da terceirização no setor público. Moraes argumentou que, embora a terceirização possa ser uma solução para aumentar a eficiência e reduzir custos, ela deve ser implementada com rigorosos mecanismos de fiscalização para garantir que os contratos sejam cumpridos adequadamente e que não haja prejuízos para os trabalhadores. Ele ressaltou que a qualidade dos serviços não pode ser comprometida e que é crucial proteger os direitos desses trabalhadores.

“A política, de fato, é o único instrumento de transformação da realidade, da comunidade e da cidade”, concluiu.