Durante toda a semana, as equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) e do Centro de Referência iniciaram o recadastramento e atendimento de pessoas em situação de rua, percorrendo sete territórios onde essas pessoas são frequentemente encontradas, além das praças públicas da cidade. Essa ação visa identificar e contabilizar esses indivíduos, realizando um censo detalhado.
O objetivo é compreender de perto a realidade desses moradores de rua: onde vivem, como vivem, para então desenvolver políticas públicas direcionadas a esse público vulnerável.
A busca ativa contou com o acompanhamento do Ministério Público, parceiro essencial nesse processo, incluindo a promotoria responsável pelos direitos humanos e cidadania. Essa iniciativa visa mapear as pessoas em situação de rua na cidade, um desafio crescente não só em Rio Branco, mas também em outras regiões do Brasil.
Estatísticas apontam que 70% das pessoas que vivem nas ruas enfrentam desafios decorrentes de uma vida adversa e também são usuárias de entorpecentes e outras substâncias químicas. Cada uma delas possui uma história de vida única, onde família, lugares, dias e horas têm diferentes significados.
O diretor de Assistência Social da SASDH, Ivan Ferreira, reitera o compromisso da prefeitura em não medir esforços para acompanhar, encaminhar e assistir as pessoas em situação de rua, proporcionando-lhes o suporte necessário para melhorar suas condições de vida.
“O município de Rio Branco tem feito sua parte com o nosso Centro de Referência. Além de todo esse recadastramento, na última segunda-feira, a gente iniciou uma sala de aula do EJA no Centro POP. A gente está preocupado também com toda a questão educacional, a parte da assistência social. Lembrando que o trabalho é feito em rede. Ele precisa do apoio da assistência social, em especial da saúde e da educação. Então, toda a rede, todo o eixo, para que a gente possa tirar o sofrimento das pessoas que estão em situação de rua. A Prefeitura de Rio Branco, a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), não têm medido esforços para que a gente possa estar acompanhando e fazendo os encaminhamentos necessários”, destacou Ivan Ferreira.