O curta-metragem “Abandonada no Orfanato”, baseado no conto “A Louca do Orfanato” de Fátima Cordeiro, está em processo de gravação na capital acreana desde o início de maio, como parte de um dos projetos concretizados graças à Lei Paulo Gustavo (LPG), em parceria com a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). A previsão é que o curta seja lançado em agosto e conta com a direção de Moisés Souza e produção de Junior Souza.
O projeto em desenvolvimento foi um dos contemplados da Lei de Incentivo à Cultura Paulo Gustavo, que destinou mais de R$ 30 milhões de reais para investimentos em projetos culturais no estado através do setor cultural em 2023.

O conto narra a história de Manoela, uma jovem que sofre da Síndrome de Tourette e foi abandonada pela mãe em um orfanato, com a promessa de um retorno que nunca aconteceu. A temática da narrativa convida à empatia e à compaixão, sentimentos cada vez mais necessários em nossa sociedade.
Para Adriana Oliveira, atriz que interpreta Celina, mãe da personagem principal, compartilha que vivenciar essa experiência tem sido um verdadeiro desafio em sua carreira.

“Celina, é uma personagem carregada de segredos, medos, lágrimas e traumas. Dar vida a uma personagem que parece não amar ninguém é difícil. Mais difícil ainda é vivenciar essa personagem e o desafio de uma mãe solteira que precisa lidar com as implicações de um diagnóstico de distúrbio neurológico da filha”, disse Adriana.
O produtor cultural Junior Souza, responsável pelo curta-metragem, compartilhou os bastidores do projeto, destacando os desafios enfrentados desde a seleção do elenco até a criação de um cenário que transmite fielmente a atmosfera do orfanato. Ele promete um filme emocionante e marcante, realizado com sensibilidade e respeito ao tema proposto.

“Nós somos transportados para a vida de uma jovem, que enfrenta uma difícil jornada de ser deixada por sua mãe em um orfanato, passa por vários desafios que testam sua capacidade de resiliência. Para a realização deste projeto houveram desafios, desde a seleção meticulosa do elenco até a criação de um cenário que refletisse com fidelidade a atmosfera do orfanato no qual a personagem está inserida. Até esta data estamos em gravações com toda sensibilidade e respeito ao tema proposto. O curta promete ser muito emocionante e marcante”, destacou o produtor.
O diretor do filme, Moisés Souza, expressou sua animação com o projeto, destacando a necessidade de um mergulho profundo na história para trazer um drama familiar comovente, tratado com respeito e empatia.
“Estou muito animado com a realização deste curta metragem, que é uma obra que exige um mergulho profundo na história, que exige muita paixão e dedicação para dirigi-la. O tema abordado pelo projeto está sendo tratado com muito respeito e empatia, para trazer um drama familiar mais comovente, que envolve mais emoção”, concluiu.