Presidente da OAB no Acre defende que advogados tenham direito a andar armados

O presidente da Ordem dos Advogados Seccional Acre (OAB-AC), Rodrigo Aiache, afirmou que a entidade e ele, em particular, apoiam a proposta de permitir que os advogados possuam porte de armas. A ideia é defendida pelo presidente da OAB nacional, Beto Simonetti, e deve começar a ser debatida no Congresso Nacional nos próximos dias.

Simonetti passou a defender a ideia após o registro de assassinatos de advogados em todo o país, principalmente no Rio de Janeiro. O líder da OAB nacional justifica a proposta argumentando que magistrados e promotores de justiça têm esse benefício, e que estendê-lo aos advogados seria uma equiparação de direitos.

O número de advogados aptos a usarem armas no Acre, caso a proposta seja transformada em lei, é de no mínimo 4 mil pessoas. O Brasil tem 1,3 milhão de advogados.

Para o presidente da OAB-AC, o porte de armas para a advocacia há muito tempo é discutida não somente como uma forma de defesa, mas como uma equiparação de direitos entre aqueles que compõem o sistema de justiça.

“Por exemplo, a magistratura e os membros do Ministério Público detém o direito ao porte de suas armas estabelecido em lei própria, que os garante uma defesa pessoal inerente de suas atividades, isso sem contar que são instituições dotadas de segurança institucional, o que lhes garante a proteção necessária para o desempenho de suas funções”, disse.