Manifestantes se uniram em repúdio ao PL 1904/24, na última sexta-feira, 14, na Avenida Getúlio Vargas, na capital.
O Projeto de Lei criminaliza o aborto em casos acima das 22 semanas de gestação, independentemente da causa da gravidez, com penas até maiores que as aplicadas a estupradores em casos de abuso.
A professora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Madge Porto, explicou as motivações da manifestação.
“Nós precisamos trazer isso ao debate, isso demonstra nosso repúdio a PL, que é misógina. Ainda existirá o livre arbítrio pra fazerem o que quiserem, mas precisamos debater como uma questão de direitos humanos, de saúde pública, de direito das mulheres”, exaltou a professora.
Os técnicos administrativos, professores e alunos da Ufac seguem em greve. Os técnicos administrativos estão com as atividades paralisadas desde o dia 11 de março. A greve dos professores foi discutida em assembleia no dia 29 de abril e iniciada no dia 2 de maio, enquanto os acadêmicos aderiram ao movimento no dia 18 de maio.