Secretário de Educação declara que greve da categoria da educação é ‘ilegal’

O secretário de Educação do Estado (SEE), Aberson Carvalho, se manifestou por meio de suas redes sociais na última segunda-feira, 5, afirmando que a pasta não atenderá às reivindicações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre (Sinteac) em relação à greve anunciada para esta quarta-feira, 7, em frente ao Palácio Rio Branco.

O secretário alegou que o Estado está acima do limite prudencial. “Para garantirmos esses avanços nós só podemos fazer quando o estado sair do limite prudencial, hoje o Estado está acima de 47%, que para os órgãos de controle nós estamos acima do limite prudência, ou seja, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, nós estamos vetados a dar qualquer aumento neste momento”, explicou Carvalho.

Em nota, publicada ainda ontem, Aberson informou que desde fevereiro, o órgão se senta à mesa de negociação com os três sindicatos ligados à Educação, onde foram apresentados o quadro demonstrativo de despesas, a lei orçamentária anual, os recursos disponíveis e os valores investidos na folha de pagamento.

“Este governo foi o que garantiu os maiores reajustes da história da Educação: foram 33.25% em 2022 e em 2023 14.95% e mais 20.32%, tanto para os professores quanto para os servidores do quadro administrativo”, diz um trecho da nota.

Os servidores desejam o retorno do aumento de 10% sobre a tabela salarial da educação, percentual que foi reduzido para 7% nos últimos anos. Uma opção proposta pela categoria é o parcelamento da diferença em duas vezes, com reajuste de 1,5% neste ano e mais 1,5% para 2025.

Em um vídeo publicado em seu próprio perfil, Carvalho mencionou uma possível motivação política por trás da paralisação, considerando a greve ilegal.

“O que mais me preocupa é a ausência de compromisso com as nossas autoridades, os nossos alunos, como também com seus familiares. A greve é ilegal, e o Estado com certeza tomará medidas, caso haja necessidade”, afirmou.