O deputado Edvaldo Magalhães, criticou na manhã desta terça-feira, 13, em sessão realizada na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), as ações do governo estadual em relação aos trabalhadores da educação, chamando de “a maior covardia da história da educação” cometida pelo plenário.
Magalhães falou sobre as recentes decisões tomadas em sessões quase à meia-noite, que, segundo ele, prejudicaram severamente os trabalhadores da educação, tanto ativos quanto aposentados, causando perdas financeiras significativas, com alguns perdendo até 18 mil reais.
“O que este plenário fez foi a maior covardia da história da educação. Ninguém esquece o final da década de 80, quando o governador era Flaviano Melo, e nós, em uma luta histórica, conquistamos um plano de cargos e salários. Agora, destruíram as expectativas de aposentadoria dos ativos, e temos trabalhadores que perderam 13, 14, 15, até 18 mil reais”, declarou Magalhães.
O deputado também criticou a postura do governo atual, mencionando promessas não cumpridas e o que chamou de “mentiras repetidas”. “O governo chegou a fazer promessas e até assinou uma carta que eu li aqui na última sessão, mas foi tudo mentira. Prometeram para o início do ano passado, depois prometeram de novo, e nada. Na terceira vez, o governo veio dizer que só estava esperando a arrecadação de julho. Pois bem, a arrecadação saiu, foi mais de 35 milhões, e onde está o reajuste que prometeram?”, questionou.
Edvaldo Magalhães ainda fez um apelo para que os demais parlamentares compreendam a importância da valorização dos profissionais da educação. “Não estou aqui contando nenhuma história que não seja verdadeira. Faço um apelo à consciência coletiva deste plenário, porque não há ninguém aqui que não tenha alguém na educação na família. É hora de fazermos justiça aos trabalhadores da educação. Eles não aceitam essa devolução gradual dos direitos retirados, que é um desrespeito com a categoria”, finalizou o deputado.