Polarização marca disputa pela prefeitura de Rio Branco com Bocalom fortalecido e Marcus Alexandre enfrentando desafios com sua vice

A disputa pela prefeitura de Rio Branco tem mostrado uma polarização política que não se via há anos, com dois candidatos se destacando fortemente no cenário eleitoral. De um lado, o atual prefeito Tião Bocalom, que participa com uma estrutura robusta, e do outro, o ex-prefeito Marcus Alexandre, que enfrenta desafios significativos, especialmente com a escolha de sua vice, como mostra a Coluna da Gina desta quarta-feira, 25.

Bocalom, que em campanhas anteriores contava com recursos limitados, agora conta com o suporte de duas máquinas públicas, o que lhe garante uma ampla estrutura financeira e logística. Isso coloca o atual prefeito em uma posição privilegiada na disputa.

Por outro lado, Marcus Alexandre, apesar de sua popularidade entre os eleitores das periferias, carrega o peso da escolha de sua vice, Marfisa Galvão. Críticas à aliança entre Marcus e Marfisa, somadas à rejeição ao estilo político de seu marido, o senador Sérgio Petecão, têm afastado eleitores que poderiam fortalecer sua campanha. Não é raro ouvir relatos de pessoas que decidiram não votar em Marcus por causa da presença de Marfisa na chapa.

Além disso, promessas de apoio financeiro e político do senador Petecão e do PSD ainda não se concretizaram, deixando Marcus Alexandre praticamente sozinho na batalha. Caso tivesse escolhido um vice como o jovem Zé Lopes, a situação de sua candidatura poderia ser diferente.

Na corrida para a Câmara Municipal, alguns nomes têm se destacado, todos curiosamente ligados ao Progressistas (PP). Gabriela Câmara, Lucilene da Droga Vale, Elzinha Mendonça e Aiache têm ganhado força nas pesquisas. Entre eles, Aiache, conhecido pelo seu trabalho como sindicalista, foi elogiado recentemente pela vitória trabalhista do pessoal do Igesac, fruto de sua persistente luta.