Dois filhos presenciam assassinato da mãe e são acolhidos enquanto polícia busca bebê desaparecido

O Ministério Público acompanha o caso para garantir o acolhimento de duas crianças que presenciaram o assassinato da mãe, Yara Paulino da Silva. Elas estão sob os cuidados de uma tia, enquanto recebem atendimento psicológico e social.

Yara foi morta na tarde de segunda-feira (24), no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, após o boato de que teria matado sua filha recém-nascida. A polícia aponta que o crime foi cometido por membros de uma facção criminosa. A suposta filha morta segue desaparecida, e uma ossada encontrada na região foi confirmada como sendo de um cachorro, e não de um bebê.

Segundo o MP, as crianças ficaram extremamente abaladas e precisaram de atendimento especializado para lidar com o trauma. Psicólogos e assistentes sociais do Centro de Atendimento à Vítima (CAV) e do Núcleo de Atendimento Psicossocial (Natera) ofereceram suporte imediato. Durante o velório da mãe, as crianças permaneceram sob os cuidados dessas equipes, enquanto a tia resolvia os trâmites do sepultamento.

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso e revelou que a filha de Yara estava desaparecida há três semanas, conforme relato do ex-marido da vítima. A polícia também apurou que Yara suspeitava do ex-companheiro como possível responsável pelo sumiço da criança.

As investigações continuam para localizar a menina e esclarecer os detalhes do crime.