Brasil sobe no ranking da felicidade e ultrapassa Chile e Argentina; veja o que influencia o bem-estar

O Brasil avançou oito posições no ranking global da felicidade e agora ocupa o 36º lugar em 2025, sendo o segundo país mais feliz da América do Sul, atrás apenas do Uruguai (29º). O país ultrapassou o Chile, que caiu para a 45ª posição, e também aparece à frente da Argentina (42º).

Os dados fazem parte do Relatório Mundial da Felicidade, divulgado nesta quarta-feira (19/3) pela ONU, em parceria com a Universidade de Oxford e o Instituto Gallup. O estudo avalia o bem-estar em diferentes países com base em critérios como PIB per capita, expectativa de vida saudável, apoio social, liberdade de escolha, generosidade e percepção de corrupção.

A edição de 2025 revelou que a convivência social tem grande impacto na felicidade. Um dos achados do estudo mostra que fazer refeições acompanhado melhora a qualidade de vida. Nos Estados Unidos, onde o número de pessoas jantando sozinhas cresceu 53% nos últimos 20 anos, houve uma queda significativa no ranking – o país agora ocupa a 24ª posição, a pior desde o início da pesquisa em 2012.

Outro fator que influencia a felicidade é o tamanho do núcleo familiar. Lares com quatro ou cinco moradores apresentam índices mais altos de satisfação, tendência observada especialmente no México e em países europeus.

Pelo oitavo ano consecutivo, a Finlândia lidera o ranking da felicidade, seguida por Dinamarca, Islândia e Suécia. A Holanda aparece em quinto lugar, enquanto a Costa Rica entra no Top 10 pela primeira vez, tornando-se o país latino-americano mais bem classificado. Noruega, Israel, Luxemburgo e México completam a lista das dez nações mais felizes.

Especialistas apontam que o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e políticas de bem-estar social explicam os altos níveis de felicidade nos países nórdicos.

No outro extremo do ranking, o Afeganistão segue como o país menos feliz do mundo (147º lugar). O estudo destaca que mulheres afegãs enfrentam níveis ainda maiores de infelicidade, reflexo das dificuldades políticas e sociais no país.