As forças de segurança do Acre intensificaram a presença policial na Cidade do Povo, em Rio Branco, após uma facção criminosa tentar restringir a circulação de moradores e suspender serviços essenciais na região. Um comunicado atribuído ao grupo circulou nas redes sociais na terça-feira (1º), determinando que táxis lotação, entregadores de gás e comerciantes não operassem nas quadras 19 e 20, alegando um suposto conflito entre facções rivais.
A medida gerou transtornos para os moradores, que tiveram dificuldades para se deslocar e receber mercadorias. Muitos precisaram caminhar longas distâncias até suas casas, enquanto comerciantes interromperam entregas por medo de represálias.
Diante da ameaça, o secretário de Segurança Pública, coronel José Américo Gaia, garantiu que o Estado não permitirá qualquer tentativa de controle por parte do crime organizado. “A população pode ficar tranquila. Vamos tomar a Cidade do Povo. Desde a semana passada, já estamos realizando ações no local para garantir a paz”, declarou.
A Cidade do Povo, um dos maiores conjuntos habitacionais de Rio Branco, tem sido alvo de disputas entre facções criminosas. O governo do Acre reforçou o policiamento na área e anunciou novas operações, aliando segurança e programas sociais para conter a violência e devolver a tranquilidade aos moradores.
