Cresce alerta sobre “autismo virtual” e os perigos do uso excessivo de telas por crianças pequenas

⚠️ Atenção, pais e responsáveis! O uso excessivo de celulares, tablets e televisores por crianças pequenas tem levantado um importante sinal de alerta entre profissionais da saúde. Isso porque esse hábito pode provocar comportamentos semelhantes aos sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA), como dificuldade de interação social, atraso na fala, movimentos repetitivos e falta de contato visual.

Embora os especialistas reforcem que as telas não causam autismo, a exposição prolongada pode gerar sinais que confundem tanto os pais quanto os profissionais, dificultando um diagnóstico correto. Esse fenômeno tem sido chamado de “autismo virtual”, termo ainda não reconhecido oficialmente pela medicina, mas que ajuda a explicar os impactos observados.

A neuropediatra Fernanda Fredo, do Instituto Curitiba de Saúde (ICS), explica que o uso abusivo de telas pode afetar o sono, a atenção, o aprendizado, a visão e até mesmo a capacidade das crianças de se socializarem. Segundo ela, o ideal é evitar completamente o uso de telas em crianças com menos de dois anos e, entre dois e cinco anos, o tempo deve ser limitado a no máximo uma hora por dia — conforme recomenda a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Para garantir o desenvolvimento saudável dos pequenos, é essencial equilibrar o tempo de tela com brincadeiras, interações familiares e atividades ao ar livre. Supervisão e limite são fundamentais. Caso haja dúvidas sobre o comportamento da criança, o ideal é procurar um profissional especializado para avaliação e orientações adequadas.

Com informações do ICS Curitiba