Após a divulgação de um vídeo comovente nas redes sociais, no qual uma jovem mãe demonstrava preocupação com a saúde do filho internado, o secretário de Saúde do Acre, Pedro Pascoal, foi pessoalmente ao Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC). Ele prestou esclarecimentos e acompanhou de perto o atendimento prestado à criança.
O vídeo foi publicado por Karitha Oliveira, de 18 anos, mãe do pequeno Theo, que está internado na unidade. As imagens rapidamente repercutiram, ao mostrarem a angústia da jovem diante do quadro clínico do filho. Em resposta, o secretário gravou um vídeo diretamente do hospital, onde relatou sua visita. “Estou saindo aqui do INTO, dando uma resposta a todos que estavam preocupados com Karitha e o Theo. Passei à beira do leito, acabei de vê-lo junto com a equipe multidisciplinar — fisioterapeuta, enfermagem. A médica está acompanhando o caso agora”, afirmou Pedro Pascoal.
Segundo o secretário, o estado de saúde de Theo é estável. Ele informou que o menino está sendo acompanhado pela médica responsável e pela equipe da unidade, e que no momento não precisa de suporte avançado. “Theo passa bem, não está precisando de nenhum suporte acessório avançado. Ele está sendo assistido pela médica Dra. Ternazal e toda a equipe”, garantiu.
Durante a visita, o secretário reforçou a importância de confiar nos profissionais da rede pública de saúde. Ele destacou o empenho dos servidores, especialmente diante do aumento dos casos de síndromes respiratórias em crianças. “Temos aqui profissionais de excelência, que estão dando o seu máximo nesse momento de alta vigilância. Pedimos que a população confie nesses profissionais, que cuidam das crianças como se fossem seus próprios filhos”, disse.
Pedro Pascoal também fez um alerta aos pais e responsáveis sobre os sinais que indicam maior gravidade nos quadros respiratórios infantis. Sintomas como dificuldade para respirar, barulhos fortes ao inspirar, movimento excessivo do pescoço ou das narinas são sinais de que a criança precisa ser levada com urgência ao pronto-socorro ou deva receber atendimento pelo SAMU.
Por outro lado, em casos mais leves — como febre baixa, coriza e sem dificuldade para respirar —, a recomendação é procurar atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou nos postos de saúde mais próximos. “As orientações corretas salvam vidas. Em casos graves, o nosso pronto-socorro estará preparado para atender com toda a estrutura necessária”, finalizou o secretário.