O Acre permanece em estado de alerta para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de acordo com os dados mais recentes do monitoramento epidemiológico nacional. O estado integra a lista de 20 unidades da federação que ainda enfrentam níveis altos ou críticos da doença, especialmente entre crianças de até dois anos.
Embora os números não estejam em curva ascendente no longo prazo, a situação ainda é considerada preocupante. Isso porque os registros continuam elevados, com predominância do vírus sincicial respiratório (VSR) — principal causador de infecções respiratórias graves em bebês e crianças pequenas.
A situação no Acre reflete uma tendência nacional. Estados como Amazonas e Rio Grande do Norte enfrentam aumento contínuo de casos, com previsão de agravamento nas próximas semanas. Em Roraima e no Rio Grande do Sul, o cenário também inspira cuidados, com alta expressiva entre o público infantil.
Em contrapartida, cinco estados registram condições mais estáveis, com baixos índices de SRAG em crianças: Amapá, Espírito Santo, Piauí, Tocantins e o Distrito Federal.
Nos demais estados — incluindo o Acre — os indicadores seguem elevados, exigindo atenção contínua das autoridades de saúde e reforço nas medidas de prevenção, especialmente para os grupos mais vulneráveis.