O Corpo de Jurados da 1ª Vara do Tribunal do Júri acatou a denúncia do Ministério Público do Acre (MPAC) e condenou Aleksander Pereira de Souza, conhecido como “Mucurão”, e Álisson Batista Alves, o “Pinóquio”, pelos crimes de homicídio qualificado e participação em organização criminosa.

Eles foram considerados responsáveis pela execução de João Luiz Aguiar da Cunha, morto a tiros em agosto de 2020, no bairro Recanto dos Buritis, em Rio Branco. O juiz Fábio Costa, que presidiu o julgamento, fixou as penas em 30 anos de prisão para Mucurão e 21 anos para Pinóquio. Ambos não poderão recorrer em liberdade.
Segundo a denúncia, o crime ocorreu na noite de 2 de agosto de 2020 e foi motivado por disputas entre facções criminosas. Armados com armas de grosso calibre, Aleksander e Álisson invadiram uma residência na rua Juscelino Kubitschek, bairro Conquista, e executaram João Luiz com pelo menos cinco disparos.
Os dois foram presos meses depois, durante operações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).