Os réus Roniscley Ribeiro da Silva, Mayke Wisley Oliveira dos Santos e Francisco Valdecir Borges da Silva foram condenados, juntos, a mais de 150 anos de prisão pelo assassinato do mecânico José Francisco de Assis da Silva. O crime ocorreu em 26 de novembro de 2023, na frente da esposa da vítima, na chácara onde o casal vivia, na região do Belo Jardim, em Rio Branco.

O julgamento, realizado pela 1ª Vara do Tribunal do Júri da capital, foi conduzido pelo conselho de sentença e contou com a acusação do promotor de Justiça Carlos Pescador, que defendeu a condenação dos três envolvidos. Além do homicídio, eles também foram responsabilizados por crimes de furto, roubo, corrupção de menores e constrangimento ilegal.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime teria sido motivado por ciúmes. Francisco Valdecir, inconformado com o fim de um relacionamento, não aceitava que a ex-companheira estivesse em um novo relacionamento com o mecânico e, mesmo já condenado por outro homicídio e cumprindo pena, continuava fazendo ameaças contra a vítima.
As investigações apontaram Francisco Valdecir como o mandante do crime, enquanto Roniscley e Mayke foram os executores. Durante o interrogatório, Francisco negou ter pago R$ 10 mil pela morte do mecânico. Já Mayke confessou a autoria, mas não detalhou a ação.
Penas aplicadas
- Roniscley Ribeiro da Silva: 62 anos, 10 meses e 22 dias de prisão em regime fechado.
- Mayke Wisley Oliveira dos Santos: 62 anos, 10 meses e 22 dias de prisão em regime fechado.
- Francisco Valdecir Borges da Silva: 30 anos de prisão em regime fechado, como mandante do crime.
Somadas, as sentenças ultrapassam 150 anos de reclusão.