A passarela de madeira da ponte metálica, em Rio Branco, segue oferecendo perigo a quem precisa atravessar diariamente entre o Centro e o Segundo Distrito da capital. Estudantes, trabalhadores e moradores relatam medo e dificuldade ao usar o espaço.

Na manhã desta terça-feira (23), o repórter do ac24horas, David Medeiros, ouviu pedestres que dependem da travessia. Benedito Nonato da Silva contou que precisa utilizar a passarela mesmo diante dos riscos.
“Eu passo direto aqui. Às vezes venho receber meu benefício no banco e tenho que atravessar. Mas está difícil, a situação não está boa. O negócio está perigoso. Até parei quando vi como está, está feio, está ruim”, disse.
Outro morador, Raimundo Nonato, também criticou as condições e defendeu uma solução definitiva.
“Passo sempre por aqui. A madeira com o tempo estraga, era melhor fazer de alvenaria. Sempre dá problema. Para um lado até está arrumado, mas para cá a situação é essa que vemos: risco de alguém quebrar uma perna, cair. É complicado, e o governo tem condições de fazer melhor”, afirmou.
Mesmo reconhecendo o perigo, Raimundo disse não ter alternativa: “Moro no Segundo Distrito e deixo o carro desse lado porque não tem vaga no Centro.”
No início de setembro, a Secretaria de Obras Públicas do Estado do Acre (Seop) informou que a ponte não está sob sua gestão direta, mas será incluída em um projeto de revitalização da região da Gameleira. A proposta prevê reforma de fachadas e adequações para instalação de permissionários, incluindo comerciantes da área.
Com informações do ac24horas
