Trabalhadores da educação não descartam greve caso o governo estadual não mude a lei de carreiras e salários

Trabalhadores da educação voltaram a se manifestar nesta quinta-feira (18) em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Os profissionais exigem a reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), que foi mudado em 2022, o que causou a retirada da tabela de reajustes da carreira da educação. 

A presidente do sindicato de professores do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, reafirma as reivindicações da categoria, mas que agora há proposta para a categoria. “A reivindicação é a mesma, nós queremos os 10% de reajuste, não vamos aceitar esses 3% parcelados que nos empurraram”. 

Perguntada sobre a possibilidade de uma greve dos professores e gestores das escolas, Rosana não descarta a paralisação se o estado não dar o que a categoria pede. “Se insistirem em apresentar uma proposta de longo prazo do retorno dos nossos 10%, nós não vamos descartar uma greve”, afirma.

Esta é a terceira manifestação que a categoria realizou apenas neste mês de abril, no interior, segundo eles, há escolas que vão parar se não houver o reajuste que eles estão exigindo do governador Gladson Cameli.