Como forma de executar as obras de infraestrutura de Rio Branco, o governador Gladson Cameli, assinou na última terça-feira, 144, uma operação de crédito externo entre o Estado do Acre e o Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), destinado à execução do Programa de Infraestrutura e Saneamento do Estado do Acre (Proisa).
A operação tem um valor total de US$ 48,75 milhões, sendo US$ 39 milhões provenientes do Fonplata (80%) e US$ 9,75 milhões de contrapartida do Estado (20%).
O Fonplata é um banco de desenvolvimento formado pela Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai, cuja principal missão é apoiar a integração dos países-membros para consolidar um desenvolvimento harmônico e inclusivo, mediante operações de crédito e recursos não reembolsáveis do setor público.
Segundo a secretária adjunta de Planejamento, Kelly Lacerda, “o financiamento do Fonplata é imprescindível para a execução de obras estruturantes do Acre, proporcionando os recursos necessários para estimular o desenvolvimento regional. Ao financiar infraestruturas essenciais da capital como a Ponte do Quinze, o Arco Metropolitano e o Calçadão da Raimundo Escócio, o governo do Estado contribui consideravelmente para a melhoria da mobilidade urbana e qualidade de vida da população, criando também oportunidades econômicas, ao gerar emprego e renda e fomentar o comércio local”.
O Proisa tem como objetivos reduzir o tempo de deslocamento de pessoas e cargas entre o bairro Quinze e a região da Baixada, melhorar a mobilidade urbana, reduzir os riscos de desabamento das edificações nas margens do Rio Acre e promover o desenvolvimento integrado da região sob intervenção.
O programa tem previsão de cinco anos de execução (2024 a 2028) e englobará três grandes obras, como a construção da ponte entre o bairro Quinze e a região da Baixada, que tem como objetivo aliviar o trânsito entre os dois distritos, assim como aprimorar a mobilidade urbana, aumentar a segurança pública, otimizar o atendimento de ocorrências policiais e de saúde, além de reduzir o tempo de deslocamento da população rio-branquenses.

A segunda obra é a construção da Orla de Rio Branco, que será implantada no Calçadão da Rua Epaminondas Jácome, entre a rua Marechal Deodoro e a rua Sergipe, em frente ao Mercado Municipal Elias Mansour, como forma de solucionar a problemática que afeta de forma negativa a atividade comercial da região central, com total aproximado de 25.000 m² de área construída, restaurada e revitalizada.

Já a terceira obra, será a implantação do Arco Metropolitano de Rio Branco, que terá uma extensão total de 21,3 km, com 12,3 km no trecho da estrada do Quixadá e 9 km na estrada AC-40, incluindo uma ponte de 250m de extensão e 15,60m de largura, com serviços de pavimentação, terraplanagem, drenagem, passeio público, sinalização viária e iluminação.

As obras serão executadas pelas Secretarias de Estado de Habitação e Urbanismo (Sehurb), Obras Públicas (Seop) e pelo Departamento de Estradas de Rodagem (Deracre), sob a coordenação da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), com o apoio de uma unidade de gerenciamento do programa (UCG), que também executará o monitoramento e avaliação do programa.