O estado do Acre decretou situação de emergência nesta sexta-feira (6) em função da seca intensa, somando-se ao alerta já emitido pela prefeitura de Rio Branco na semana passada. O baixo nível do Rio Acre e a estiagem prolongada são os principais causadores desta decisão.
A previsão, conforme o tenente-coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, é que a crise hídrica na capital se estenda até novembro. Apesar das recentes chuvas que elevaram o nível do rio para 1,64, o cenário ainda é alarmante. “O rio continuará em queda. Esperamos enfrentar escassez hídrica durante outubro e novembro”, alerta Falcão.
Até o momento, 18 mil residentes da capital sofrem com a falta de água. Com o novo decreto, este número tende a crescer. Falcão enfatiza que ações emergenciais seguem em comunidades rurais e vilas sem abastecimento. “Até 15 de dezembro, continuaremos com essas ações. Estamos auxiliando mais de 4 mil famílias e planejamos ampliar o suporte para 20 mil pessoas”, afirmou, mencionando também o apoio ao Saerb, responsável pelo abastecimento na cidade.