Governo decreta situação de emergência por conta da falta de chuvas e seca extrema no Acre

Em decorrência dos baixos índices de chuvas, o governo do Acre decretou situação de emergência  ambiental. O comunicado foi publicado na edição do Diário Oficial do Acre, desta terça-feira, 11. 

Além da falta das chuvas, os cursos hídricos, prejuízos sociais e econômicos, e riscos de incêndios florestais em todos os municípios do estado são pontos cruciais do decreto. 

O comunicado informa que o governo levou em consideração uma nota técnica apresentada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente.

O texto destaca que a previsão para os próximos meses é de uma tendência de redução da precipitação de chuvas, com aumento de temperaturas e queda do percentual da umidade relativa do ar.

O governo apresenta ainda os dados mapeados pela equipe técnica do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental, que apontam que os rios do Estado tendem a apresentar cotas mínimas inferiores às cotas baixas de alerta e alerta máximo nos próximos meses.

O decreto elenca ainda a série de prejuízos que o estado deverá enfrentar com a seca extrema prevista para 2024, incluindo a dificuldade relacionada às atividades de navegação e transporte de alimentos e pessoas, além do isolamento.

Ainda no decreto, o governo lembra que o  Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima já declarou estado de emergência por meio de uma portaria publicada em 25 de abril de 2024, em virtude do risco de incêndios florestais, entre outros, no Acre, durante o período de abril a novembro de 2024.