Vereadores de Rio Branco questionam os atrasos nas obras do programa Asfalta Rio Branco

Os vereadores cobraram na manhã desta quinta-feira, 13, a continuidade do projeto Asfalta Rio Branco em alguns pontos da capital acreana. As reivindicações ocorreram durante a Sessão Plenária, na Câmara dos Vereadores de Rio Branco. 

O primeiro parlamentar a debater a pauta foi o Capitão N. Lima (PP), que relatou que as obras estão paradas em alguns trechos. 

“Se acabou o dinheiro então para, não faz o que ta acontecendo, fazendo serviço pela metade, em quase todas as ruas, quase em todos os bairros”, relatou o vereador. 

O vereador Samir Bestene (PP) usou a tribuna para pedir a presença dos responsáveis pelo programa para esclarecer os atrasos nos trabalhos.  

“Eu acho interessante a gente chamar aqui nessa casa os coordenadores do programa Asfalta Rio Branco, eu acho que é o momento que a gente precisa chamar os responsáveis pelo programa, até porque uma das responsáveis na Seinfra foi exonerada”, ressaltou o parlamentar. 

O representante do povo Célio Gadelha (MDB) parabenizou os colegas por cobrarem explicações da prefeitura sobre as obras. 

“É lamentável o que vem acontecendo nas obras da prefeitura. O prefeito Bocalom não sabe se grita ou assobia, são muitos problemas. Se ele resolvesse parte dos problemas, a população agradeceria. Se você não tiver um planejamento, fica difícil.  Não é preciso que você seja oposição para apontar os erros. Se você tem compromisso com seu mandato, com certeza você vai apontar os erros que estão acontecendo na prefeitura”, completou o vereador.

No dia 29 de maio, os vereadores aprovaram o Projeto de Lei que destinou 59 milhões de reais para o programa Asfalta Rio Branco. Em dezembro do ano passado, os vereadores de Rio Branco já haviam autorizado o Executivo Municipal a contratar crédito com o Banco do Brasil, no valor de R$140 milhões, através do “Programa Eficiência Municipal”.

O projeto, que também deveria ser aplicado ao Asfalta Rio Branco, precisou passar por ajustes, já que uma mudança na lei de empréstimos fez com que o recurso não fosse liberado. Em nova votação no final de janeiro deste ano, foi novamente aprovado.