Na tarde do último sábado, 17, o chefe de segurança da Universidade Federal do Acre (Ufac) agrediu um estudante do curso de História no campus sede, em Rio Branco. O incidente ocorreu no antigo prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), quando a segurança da universidade tentou expulsar os estudantes de História do local. Durante a ação, o chefe de segurança, Edízio, atingiu Cristian Souza, secretário-geral do Centro Acadêmico de História Licenciatura (Caliceh).
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o vigilante ordenando a saída dos estudantes com a frase “Sai todo mundo daqui” e, em seguida, agredindo um deles.
Segundo os estudantes, eles estão há quatro meses na “ocupação”, alegando falta de espaço e afirmando que já enviaram vários ofícios solicitando uma sala para realizar pesquisas acadêmicas, mas sem obter resposta da universidade – seja da prefeitura do campus ou do CFCH. Diante disso, sentiram-se obrigados a ocupar o espaço.
Ainda no sábado, a Ufac emitiu uma nota esclarecendo os fatos ocorridos. De acordo com a universidade, “a equipe de segurança da Ufac não agrediu nenhum aluno”.
“Ação da segurança foi necessária após a invasão de um prédio público, onde alunos arrombaram a porta, causando danos ao patrimônio público. Durante a ocorrência, o chefe da segurança da Ufac foi desrespeitado e desacatado pelos alunos presentes”, diz um trecho da nota.
A Ufac também informou que o dano ao patrimônio público e o desacato a um servidor público são atos graves e serão devidamente investigados pelas autoridades competentes. “A ufac, como uma instituição de ensino superior, não coaduna com a depredação de bens públicos nem com a falta de respeito aos seus servidores”, declara a nota.
“A Ufac também se solidariza com o chefe da segurança do campus e reafirma seu compromisso com a integridade do patrimônio público e a segurança de toda a comunidade acadêmica. A situação foi devidamente denunciada às autoridades, e medidas serão tomadas para que os responsáveis sejam punidos de acordo com a lei”, conclui a nota.
Leia a nota na íntegra: