Defesa Civil interdita Passarela Joaquim Macedo e Calçadão do Novo Mercado Velho em Rio Branco devido a riscos estruturais

Uma vistoria foi realizada na manhã desta sexta-feira, 11, na Passarela Joaquim Macedo e no Calçadão Novo Mercado Velho em Rio Branco, para avaliar as condições estruturais da área, que sofreu abalos devido à movimentação do solo provocada pela cheia e seca do Rio Acre nos últimos anos.

Com situação de risco iminente, área será isolada para garantir segurança da população: obras devem começar em breve – Foto: Pedro Devani/Secom

O coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista, esteve no local e destacou a necessidade de interditar totalmente a área, para a realização das obras e garantia da segurança dos pedestres.

Em junho, governo do Estado decretou situação de emergência em razão da erosão nas margens do Rio Acre – Foto: Pedro Devani/Secom

Segundo o gestor, a movimentação do solo é constante, com deslocamento de um centímetro a cada dois dias, o que representa um risco crescente para a população e os comerciantes da região. “Esse fenômeno se acelerou durante o ano, demandando um grande cuidado, devido à sua extensão e por se tratar de um ambiente tombado. A intervenção é de extrema importância”, afirmou.

Esse fenômeno se acelerou durante o ano, devido à sua extensão e por se tratar de um ambiente tombado – Foto: Pedro Devani/Secom

A área afetada inclui a estrutura da passarela e 270 metros do calçadão do Novo Mercado Velho, a qual foi vistoriada por instituições estaduais e da Defesa Civil Municipal. A movimentação do solo vem sendo acompanhada com todos os órgãos responsáveis, unindo poderes executivos, estaduais e municipais, além de órgãos de controle.

O Governo do Acre realiza vistorias, estudos e interdição da área, com o apoio da Defesa Civil Municipal – Foto: Pedro Devani/Secom

Em meio aos preparativos para a interdição, a Defesa Civil Municipal está dialogando com os comerciantes da área de risco, com o objetivo de encontrar soluções que garantam tanto a segurança quanto a viabilidade econômica dos negócios.

Por ora, apenas os comerciantes da orla serão movimentados, mantendo os comerciantes que atuam nos prédios mais afastados da área de erosão – Foto: Pedro Devani/Secom

Segundo o coronel Batista, “todos os esforços estão sendo feitos para que a intervenção seja definitiva e traga segurança para a região da orla”. O governo do Estado, com o Ministério Público do Acre (MPAC), segue aberto ao diálogo com os comerciantes, buscando soluções que assegurem a integridade de todos os envolvidos. Neste primeiro momento, apenas os comerciantes da orla serão movimentados, mantendo os comerciantes que atuam nos prédios mais afastados da área de erosão.