O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) se reuniu na última sexta-feira, 18, com representantes da Prefeitura de Rio Branco, Tribunal de Contas do Acre (TCE-AC), Embrapa e da Universidade Federal do Acre (Ufac) para discutir o aproveitamento de terrenos baldios para a criação de hortas comunitárias em Rio Branco.
A proposta é transformar esses terrenos abandonados em hortas geridas pela Prefeitura, por organizações não governamentais ou por entidades do terceiro setor. O plano inclui o oferecimento de suporte para o planejamento e preparo do solo, visando o cultivo de frutas e verduras que poderão ser utilizadas no banco de alimentos municipal.
O projeto também busca gerar oportunidades de trabalho para famílias de baixa renda, que poderão ser incluídas e remuneradas.
A reunião contou com a presença do promotor de Justiça Alekine Lopes, que atua na Promotoria Especializada de Defesa do Meio Ambiente da Bacia Hidrográfica do Baixo Acre, e do promotor de Justiça Rodrigo Curti.
“A nossa proposta é que esses espaços sejam aproveitados de forma institucionalizada, com um planejamento claro sobre o que será plantado, a quantidade necessária e os potenciais compradores. Assim, buscamos uma gestão mais organizada, que pode ser feita pela própria prefeitura ou por uma entidade interessada, transformando esses terrenos em fontes de renda e bem-estar para a população”, disse o promotor Alekine Lopes.
Como encaminhamento, ficou acordado que a Prefeitura irá indicar um terreno próprio para o projeto piloto.