As buscas pelo corpo de Roger da Silva Matos, de 18 anos, entraram no terceiro dia. Segundo o protocolo do Corpo de Bombeiros do Acre, as operações submersas serão encerradas nesta terça-feira (18), permanecendo apenas buscas superficiais.
O capitão Freitas Filho explicou que o período de cheia torna as buscas ainda mais difíceis para o pelotão náutico.
“As condições são totalmente adversas. O mergulho na região amazônica, especialmente no Rio Acre, é uma das atividades mais perigosas do mundo”, afirmou.
Além da forte correnteza, os bombeiros enfrentam balseiros, animais peçonhentos e total falta de visibilidade no fundo do rio.
“Imagine estar em um quarto escuro. Agora, esse quarto é o fundo do rio, onde os mergulhadores descem a mais de 20 metros de profundidade, sob forte correnteza e sem enxergar nada, realizando a busca apenas pelo tato”, explicou o capitão.
Ele reforçou o alerta para que a população evite as margens do Rio Acre, pois o local apresenta riscos elevados devido às águas turbulentas, galhadas e presença de animais peçonhentos.