Cabeceira da Ponte do Judia volta a ceder e Prefeitura reforça medidas emergenciais

A cabeceira da Ponte do Judia, localizada no Segundo Distrito de Rio Branco, voltou a ceder nesta quarta-feira, 02, registrando um deslocamento de quase meio metro. O problema já havia sido identificado no domingo, 30, quando a Prefeitura atribuiu o dano à cheia do Igarapé Judia, cujo volume de água já começou a diminuir.

Diante da situação, o secretário de Infraestrutura, Cid Ferreira, afirmou que a prefeitura está tomando medidas emergenciais para evitar o agravamento do problema. Ele explicou que, apesar das tentativas de reforço anteriores, o solo cedeu novamente, exigindo uma intervenção mais robusta.

“Estamos trabalhando intensamente. Pela manhã, chega a madeira que foi adquirida para instalar uma cerca de proteção na lateral direita da ponte, onde ocorreu o deslizamento. Além disso, realizaremos o estaqueamento e o preenchimento com gabião, o que garantirá mais segurança à estrutura”, explicou Ferreira.

O secretário também destacou que o deslizamento ocorreu apenas em um dos lados da ponte, enquanto o outro permaneceu intacto. “A subida e descida da água levou parte do material da lateral direita, mas a lateral esquerda está sob controle“, disse.

Uma empresa local foi contratada para executar o serviço de reforço da estrutura. “A empresa que está conduzindo a obra já contratou mão de obra de Rio Branco, e o material necessário está a caminho. Em breve iniciaremos as perfurações para o estaqueamento”, acrescentou Ferreira.

Ele ainda esclareceu que, inicialmente, a Emurb realizou um trabalho paliativo para melhorar a travessia de pedestres e ciclistas, mas isso acabou gerando um novo deslizamento de terra. “A ideia era apenas nivelar o local para melhorar o acesso, mas, ao mexer na estrutura, houve um novo deslocamento do solo”, afirmou.

Para garantir mais estabilidade à ponte, a Prefeitura adotará um reforço com gabião e estacas no aterro de entrada. “Estamos preenchendo a cabeceira com rachão e faremos um reforço adicional. O verdadeiro teste será na próxima alagação, quando poderemos avaliar se a estrutura resistirá”, concluiu o secretário.