Justiça do Acre autoriza busca, apreensão e quebra de sigilo de suspeito de atropelar advogada

A Justiça do Acre determinou a prisão temporária de Diego Luiz Gois Passo, de 31 anos, investigado por ser o autor do atropelamento que causou a morte da advogada Juliana Chaar Marçal. O crime aconteceu na madrugada do último sábado, 21 de junho, próximo à casa noturna “Dibuteco”, no bairro Isaura Parente, em Rio Branco.

Além da prisão, o juiz Robson Ribeiro Aleixo, da Vara Estadual do Juiz das Garantias da Comarca de Rio Branco, autorizou a realização de busca e apreensão na casa do suspeito e a quebra do sigilo dos dados do seu celular.

De acordo com as investigações, Diego seria o condutor de uma caminhonete modelo Hilux, de cor preta e placa NAB4H35, que atingiu Juliana por volta das 3h40 da madrugada. Testemunhas afirmaram que o motorista manobrou o veículo de forma intencional para atropelar a advogada e outras pessoas envolvidas em uma discussão no local.

Juliana não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local do acidente. As imagens das câmeras de segurança registraram o momento do atropelamento e ajudaram na identificação do suspeito, descrito como um homem que usava chapéu. O gerente da casa noturna, Felipe Pinheiro Batista, prestou depoimento e confirmou a identidade de Diego Luiz como o condutor do veículo.

Segundo o juiz, Diego fugiu logo após o ocorrido e ainda não foi localizado pela polícia, o que levou à decretação da prisão temporária por cinco dias, podendo ser prorrogada por mais cinco dias, se necessário.

A medida autorizada pela Justiça também permite buscas na residência do investigado, localizada no km 08 da Rodovia AC-40, Ramal do Brindeiro, na região de Santa Maria. Os policiais estão autorizados a apreender celulares, tablets, computadores, roupas, o chapéu citado pelas testemunhas e quaisquer documentos que possam confirmar a presença de Diego no local do crime.

A quebra do sigilo telefônico tem como objetivo auxiliar nas investigações, permitindo o acesso a mensagens, ligações e dados de localização. A Justiça espera com isso reunir mais provas que esclareçam as motivações do crime e se há a participação de outras pessoas envolvidas.