Defesa de acusado de matar advogada diz que ele colaborou e pede revogação da prisão à Justiça do Acre

A defesa de Diego Luiz Gois Passos, suspeito de atropelar Juliana Chaar, de 36 anos, na madrugada do último sábado, 21, em Rio Branco, entrou com um pedido na Justiça para revogar a prisão temporária dele. O documento foi protocolado nesta segunda-feira, 21, na Vara Estadual do Juízo das Garantias da Comarca de Rio Branco.

De acordo com o advogado Felipe Munoz, que representa Diego, o suspeito está colaborando com as autoridades e pretende se apresentar voluntariamente à polícia. Além disso, a defesa informou que Diego tem a intenção de entregar o carro envolvido no acidente para que ele passe por perícia, ajudando nas investigações.

A petição também destaca que Diego é réu primário, tem bons antecedentes, emprego formal, residência fixa e família em Rio Branco. Por esses motivos, o advogado acredita que ele pode responder ao processo em liberdade, com o uso de medidas cautelares, como previsto no Código de Processo Penal.

Entre as medidas sugeridas estão: comparecimento regular à Justiça, proibição de sair da cidade, não ter contato com pessoas ligadas ao caso e ficar em casa durante a noite.

A defesa ainda questionou se a repercussão do caso na mídia pode ter influenciado a decisão judicial. O advogado afirmou que o “clamor público” não deve substituir os critérios técnicos e jurídicos exigidos para manter uma pessoa presa.

O pedido de revogação da prisão ainda será analisado pelo juiz responsável. Enquanto isso, a investigação continua sob responsabilidade da Polícia Civil do Acre.