Homem que atropelou advogada fugia de disparos, diz advogado; suspeito deve se entregar à polícia

A defesa de Diego Luiz Gois Passo, suspeito de atropelar e matar a advogada Juliana Chaar na madrugada do último sábado, 21 de junho, afirmou que o caso foi motivado por um momento de pânico. O advogado Felipe Muñoz, que representa Diego, declarou que o cliente deve se apresentar à polícia ainda nesta semana.

Segundo o advogado, a tragédia teve início após uma briga ocorrida em uma casa noturna de Rio Branco. Durante a confusão, o advogado Keldheky Maia da Silva, amigo da vítima, teria efetuado disparos de arma de fogo. De acordo com a defesa, esses tiros foram o estopim para o atropelamento.

Muñoz explicou que, ao ouvir o primeiro disparo, Diego entrou rapidamente na camionete com o objetivo de fugir da situação de risco. Enquanto mais tiros eram disparados em sua direção, ele se abaixou no interior do veículo, colocando a cabeça abaixo do painel para se proteger, e acelerou sem ter visibilidade do que estava à frente.

A Juliana segurava o atirador no momento em que Diego entrou no carro. Ele tentou fugir e se proteger. Os tiros eram direcionados a ele e ao veículo. A defesa entende que a presença da arma de fogo foi o gatilho para tudo o que aconteceu“, disse o advogado.

A defesa também informou que a camionete usada por Diego será entregue às autoridades para que passe por perícia. Há a suspeita de que o veículo tenha sido atingido por disparos de arma de fogo.

Acreditamos que o carro foi atingido, mas essa informação só poderá ser confirmada com a perícia“, concluiu Muñoz.

Diego Luiz Gois Passo, que está foragido, deve se apresentar à polícia nos próximos dias.