“O que mais desejo é paz”, afirma Cesário Braga ao desistir da presidência estadual do PT no Acre

O militante petista e atual chefe do escritório do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Acre, Cesário Campelo Braga, anunciou nesta quarta-feira (25) que está retirando sua candidatura à presidência estadual do Partido dos Trabalhadores (PT). A decisão foi comunicada por meio de uma carta pública dirigida à militância e aos filiados do partido.

Candidato único no Processo de Eleição Direta (PED), marcado para o dia 6 de julho, Cesário seria aclamado presidente do PT acreano. No entanto, ele optou por abrir mão da disputa, alegando que a unidade partidária deve estar acima de qualquer conflito interno.

A decisão veio após conversas com lideranças do partido, incluindo o ex-governador do Acre e atual presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, que demonstrou resistência ao seu nome. Em sua carta, Cesário afirma que respeita o papel de cada liderança dentro do PT e que não deseja ser motivo de divisões internas.

Ele também destacou seu compromisso com o projeto político do presidente Lula e afirmou que continuará contribuindo com o partido. Entre seus planos futuros está a construção de uma possível candidatura a deputado estadual.

Com a saída de Cesário da disputa, o nome do vereador André Kamai passa a ser o mais cotado para assumir a presidência do PT no Acre.

Na íntegra da carta, Cesário reforça que deseja paz e que sua candidatura sempre teve como objetivo fortalecer o partido, colocando a militância no centro das decisões. Segundo ele, a condução política do PT até 2026 agora caberá a Jorge Viana, pré-candidato ao Senado, e ele se dedicará às tarefas que lhe foram confiadas no governo federal.

Cesário finaliza sua mensagem reafirmando seu compromisso com o povo do Acre, os movimentos sociais, a militância e o presidente Lula.

Ele encerra com uma frase direcionada aos militantes: “Sigo em frente com a mesma fé de sempre: a de que um outro Brasil, um outro Acre e um outro PT são possíveis. A luta por justiça social não pode parar.”