Suspeito de atropelar e matar assessora jurídica do TJAC segue foragido uma semana após o crime

Diego Luiz Gois Passo, de 27 anos, teve a prisão decretada no dia 22 de junho, mas até agora não se apresentou à polícia nem foi localizado. Ele é suspeito de atropelar e matar Juliana Chaar Marçal, de 36 anos, que trabalhava como assessora jurídica no Tribunal de Justiça do Acre (TJAC).

O caso aconteceu após uma confusão no bar Dibuteco, em Rio Branco. Juliana foi atropelada e não resistiu aos ferimentos. Desde então, Diego está foragido. A Justiça determinou sua prisão temporária no dia seguinte ao ocorrido, mas, até esta segunda-feira (30), ele ainda não havia se entregado.

O advogado de Diego, Felipe Munoz, afirmou que seu cliente só vai se apresentar se o mandado de prisão for revogado. Segundo ele, ainda não houve uma decisão da Justiça sobre isso. “Só vamos entrar com habeas corpus caso a decisão seja negativa. Por enquanto, estamos aguardando”, explicou.

Por outro lado, o advogado da família de Juliana e primo da vítima, Vandré Prado, disse que há sim um mandado de prisão em aberto e que Diego é considerado foragido. “A defesa tenta mudar a narrativa, mas o fato concreto é que há um mandado expedido que não foi cumprido”, afirmou.

Ainda segundo Vandré, enquanto a Justiça não revogar o mandado, Diego está em situação de foragido. A família de Juliana espera que ele seja encontrado e responsabilizado pelo que aconteceu.

Ele quer matar e seguir a vida normalmente, respondendo em liberdade. Mas o recurso da defesa não suspende os efeitos do mandado de prisão. Acreditamos na Justiça para manter a decisão e na polícia para localizar o suspeito. Mesmo preso, Diego ainda terá mais direitos do que Juliana teve”, concluiu.