A família de Juliana Marins, jovem que morreu após cair de uma trilha na Indonésia, está pedindo à Justiça Federal uma nova autópsia no corpo da brasileira. O pedido foi feito com ajuda da Defensoria Pública da União e da Prefeitura de Niterói (RJ), cidade onde a família mora.
A primeira autópsia, feita em Bali, apontou que Juliana teve ferimentos graves e morreu por hemorragia interna. Porém, as informações do laudo não batem com as divulgadas pela equipe de resgate local, principalmente em relação ao horário da morte. O legista afirmou que ela morreu entre a tarde de terça e madrugada de quarta-feira, mas os socorristas disseram que encontraram o corpo na noite de terça.
A irmã de Juliana, Mariana Marins, criticou o médico legista por ter divulgado o laudo em uma entrevista coletiva antes de informar a família. Ela disse que isso foi uma falta de respeito.
A família também relatou dificuldades com a companhia aérea Emirates, que inicialmente não quis transportar o corpo de Juliana de volta ao Brasil, alegando que o compartimento de bagagens estaria cheio. O traslado será pago pela Prefeitura de Niterói e deve custar cerca de R$ 55 mil.