Taxa de Desemprego no Brasil Registra Menor Nível em Quase uma Década

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje, 31 de outubro, que a taxa de desocupação no Brasil para o trimestre encerrado em setembro de 2023 é de 7,7%. Esse número representa uma queda de -0,4 ponto percentual em comparação com o trimestre de abril a junho de 2023 (8,0%), e uma redução de 1,0 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2022 (8,7%). Essa é a menor taxa de desocupação desde o trimestre que terminou em fevereiro de 2015, quando estava em 7,5%.

A população desocupada, que totaliza 8,3 milhões de pessoas, diminuiu 3,8% no trimestre, representando 331 mil pessoas a menos desempregadas. No comparativo anual, houve uma queda de 12,1%, equivalente a 1,1 milhão de pessoas a menos desempregadas. Esse é o menor contingente de desocupados desde maio de 2015.

Em contrapartida, a população ocupada alcançou um marco histórico, chegando a 99,8 milhões de pessoas, o maior contingente desde que os registros começaram em 2012. Isso representa um aumento de 0,9% no trimestre, o que equivale a 929 mil pessoas a mais empregadas, e um acréscimo de 0,6% no ano, representando 569 mil pessoas adicionais em postos de trabalho. O nível de ocupação, que é o percentual de pessoas empregadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 57,1%, aumentando 0,4 ponto percentual em comparação com o trimestre de abril a junho e mantendo-se estável no ano.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho ficou em 17,6%, mantendo-se estável no trimestre e caindo 2,5 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2022. Essa é a menor taxa desde o trimestre que terminou em dezembro de 2015. A população subutilizada, que totaliza 20,1 milhões de pessoas, permaneceu estável no trimestre e registrou uma queda de 14,0% em comparação com o mesmo período de 2022. Este é o menor número de subutilizados desde fevereiro de 2016.

A população subocupada, composta por pessoas que trabalham menos horas do que desejariam, ficou estável no trimestre e diminuiu 14,0% (ou 868 mil pessoas) em comparação com o ano anterior.

Por outro lado, a população fora da força de trabalho, que totaliza 66,8 milhões de pessoas, permaneceu estável em relação ao trimestre anterior e cresceu 3,2% (2,1 milhões de pessoas a mais) em comparação com o mesmo trimestre de 2022.

A população desalentada, que atingiu 3,5 milhões de pessoas, apresentou uma queda de 4,6% em relação ao trimestre anterior, representando 168 mil pessoas a menos nessa situação. No comparativo anual, houve uma redução de 17,7%, ou seja, 755 mil pessoas a menos nessa categoria. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada ficou em 3,1%, com uma queda de 0,2 ponto percentual no trimestre e uma redução de 0,6 ponto percentual no ano, representando a menor taxa desde julho de 2016.